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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Centro Socioeducativo em Sorriso está fora do cronograma de obras do Estado

Os menores infratores têm provocado o verdadeiro terror em Sorriso. Toda semana há detenções de criminosos com menos de 18 anos, mas que de imediato ou em até 5 dias são soltos por falta de um local para cumprir a pena.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) ganhou, neste ano, uma área doada pela Prefeitura de Sorriso para a construção de um Centro Socioeducativo para menores infratores. O imóvel é denominado Chácara nº 52, do Loteamento Verdes Campos - Setor Oeste, e tem o total de 57,4 metros quadrados (m²).

O Portal Sorriso MT procurou saber quando o local será construído. Mas, por enquanto, a obra no município está fora do cronograma do Estado. A Sejudh informou, por meio da assessoria, que já está em andamento a construção de Centros Socioeducativos em Várzea Grande, Cáceres, Barra do Garças e Rondonópolis.

“Primeiro deve-se concluir a construção destes que estão em andamento para, posteriormente, serem feitas outras demandas no Estado”, informou a Sejudh, acrescentando que o Governo ainda deve definir o próximo cronograma de obras e selecionar quais cidades serão contempladas.

Edital para o Centro de Lucas

O Centro Socioeducativo para Menores Infratores de Lucas do Rio Verde, construído em parceria entre as prefeituras de Sorriso, Lucas e Nova Mutum, foi inaugurado em no dia 24 de março deste ano. Mas, ainda não entrou em funcionamento.

O local tem capacidade de 32 vagas para abrigar menores das três cidades, sendo 10 vagas para cada. Ao Portal Sorriso MT, a Sejudh não informou o prazo exato de funcionamento da unidade. Disse que até a primeira quinzena de junho será lançado o processo de edital seletivo para contratar os profissionais.

Em 4 de maio, o secretário adjunto de Justiça, Luiz Fabrício Vieira, havia informado que o Centro Socioeducativo entraria em funcionamento até o início de junho. Mas, as obras de adequações ainda não foram iniciadas.

Criminosos “de carterinha”

Em Sorriso, assim como em Lucas e Mutum, não há local para abrigar os menores infratores. Por isso, os adolescentes são detidos e, em seguida, retornam à criminalidade.

Nesta semana, um menor de 17 anos, que havia sido detido com 50 quilos de maconha, saiu pela porta da frente da Delegacia. Na matéria exibida, ontem, no Cidade Alerta.
 
O problema é que há muitos menores que causam o verdadeiro terror em Sorriso. Há, até mesmo, uma dupla conhecida como “Gêmeos do Crime” que é continuamente detida por vários crimes na cidade.

A Polícia Militar de Sorriso disse ao Portal Sorriso MT que, em breve, passará um levantamento que comprova o alto índice de menores apreendidos no município.

Texto: Luana Rodrigues/Portal Sorriso MT

Em greve, servidores do sistema socioeducativo protestam em Goiânia

Manifestantes pedem aumento salarial e que a carga horária de trabalho não sofra mudanças. No fim da tarde, trabalhadores e representantes da Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho se reuniram para tentar fechar acordo

Em greve há cerca de 15 dias, servidores do sistema socioeducativo de Goiás manifestaram na sede da Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho, depois passaram pela Praça Universitária, Rua 10, até chegarem na sede do governo estadual, o Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro de Goiânia. A manifestação ocorreu durante a tarde dessa segunda-feira (26).

O diretor da Associação dos Servidores do Sistema Socioeducativo de Goiás (ASSEDGO) Roberto Conde contou que a greve atinge todas as unidades que abrigam os menores infratores do estado, sendo 5 unidades do interior e 3 da capital. Entre as principais reivindicações da categoria estão aumento salarial e alteração da carga horária. “Hoje a carga horária é 12/60 e o estado está impondo a de 12/36, sem fazer se quer um estudo do impacto na saúde do servidor”, afirma.

Sobre a questão salarial, os funcionários estaduais pedem aumento de 42% sobre o salário base para acompanhar o piso em relação a outros estados. De acordo com o diretor, aproximadamente 300 pessoas, vindas de vários municípios goianos, participaram do ato.

A manifestação foi acompanhada pela Polícia Militar (PM). Porém, diferentemente do diretor da associação, a polícia relatou a presença de cerca de 70 pessoas no protesto, que ocorreu de forma pacífica.

No fim da tarde, após a manifestação, servidores e representantes da secretaria se reuniram para tentar fechar acordo. Entretanto, se a reunião terminar sem definição, conforme Conde, os manifestantes devem acampar na entrada do órgão. A equipe de reportagem procurou a assessoria de comunicação da secretaria, mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Quem decide?

Analisando tudo que tem acontecido nos últimos dias fica claro que temos mais força que pensamos, começando pelo principio que a Fundação teve todo tempo necessário para apresentar uma proposta digna para a categoria, e não fazendo isso claramente desacreditou na nossa capacidade de fazer mais uma greve que como sempre independente de sindicato, e assim que a greve começa chega uma proposta, que podia ser melhor se não fosse a pressa em retornar ao trabalho, se nós trabalhadores temos interesse que a greve acabe logo, a fundação tem muito mais, agora ficamos na incerteza que conseguiremos melhorar a proposta do governo ou seremos enrolados como sempre.

Mas fica a pergunta, foi feita a vontade da maioria ou só daqueles que se dispõe a sair da sua zona de conforto e encarar uma viagem para votar na assembléia, pois se qualquer um de nós que participa das redes sociais fica na duvida, pois na rede social a grande maioria queria que a greve continuasse pelo menos até quinta feira, onde realmente veríamos oque a fundação tem a nos oferecer.

Acho muito difícil sairmos novamente de um estado de greve, e retomar o movimento, e o sindicato sabe disso, pois o servidor desanima, mesmo sendo ele o grande culpado por essa situação.

Falar mau do sindicato é fácil, eu faço muito isso, e até por um tempo levantei uma bandeira de desfiliação em massa, mas depois de ver mais de perto como as coisas funcionam decidi mudar meu ponto de vista, defendo a filiação em massa para que possamos votar e arrancar de vez as mesmas figurinhas que estão a muito tempo no sindicato e nem devem mais lembrar oque é trabalhar num pátio da fundação.

Concluindo meu pensamento a mudança só vai acontecer com a participação de todos, temos que criar o hábito de decidirmos por nós mesmos, não só aderindo a greve, mas também decidindo ativamente os rumos que a greve deve tomar, pois só assim poderemos parar de reclamar do sindicato, pois quem decide somos nós, e se não estamos contentes com quem tem nos "representado" temos ano que vem uma ótima oportunidade de mudar isso.